Confiança é o ato de confiar na analise se um fato é ou não verdadeiro, devido a experiências anteriores, entregando essa análise à fonte de estatísticas e opiniões de onde provém a informação e simplesmente considerando-a checando-a com outras informações a chamada cruzamento de informações. Se refere a dar crédito, considerar que uma expectativa sobre algo ou alguém será concretizada no futuro. Como exemplo simples temos na expectativa de votar em um político e/ou partido político no Brasil. Se esse político é ou não é de confiança. Aceitar a própria decisão de outra pessoa. Confiar em outro é muitas vezes considerado ato de amizade ou amor entre os humanos, que costumam dar provas dessa confiança. Sem essas provas, o indivíduo tende a basear-se apenas na informação dada (ou a falta dela) acabando por seguir provavelmente uma linha de pensamento longe da verdade. Confiança é o resultado do conhecimento sobre alguém, da informação e de um sistema de inteligência. Quanto mais informações sobre quem necessitamos confiar, melhor formamos um conceito positivo da pessoa é o que Sun Tzu chama de confiança no desenvolvimento da guerra, sendo fundamental, para a sobrevivência do Estado o chamado Sistema Nacional de Inteligência, vide a obra completa da “Arte da Guerra”, de Sun Tzu Kong Fun Sen, nome completo do imperador chinês. Surgimento O grau de confiança entre duas pessoas ou mais, é determinado pela capacidade que elas têm de prever o comportamento uma da outra, dentro de uma nação. Tem como base experiências passadas que corroboram um padrão esperado, valores compartilhados percebidos como compatíveis. Também é “a expectativa que nasce no seio de uma comunidade de comportamento estável, honesto e cooperativo, baseado em normas compartilhadas pelos membros dessa comunidade”. Quando isso ocorre, tenho condições de prever o comportamento do outro em uma dada circunstância. Confiança é previsibilidade do comportamento e bem – estar de um país – nação. Ao observar o comportamento de alguém, somos capazes de identificar os valores que determinam por que as pessoas se comportam de uma determinada maneira, que seria a cultura. Portanto, quando digo que confio em alguém, estou querendo dizer que: a) pertencemos à mesma comunidade de valores ou cultura, e b) sei que ele estará tão orientado para atender a meus/nossos interesses quanto eu próprio estaria se estivesse no lugar dele. Quando isso acontece, as pessoas não negociam: elas são capazes de entregar um cheque em branco e assinado. Assim, a quantidade e a freqüência das negociações podem ser indicadores de que nem tudo vai bem no país segundo Sun Tzu. Se a oportunidade de negociar pode ser um indício de relações democráticas e igualitárias, o excesso de negociações é um indicador seguro de falta de confiança porque, no limite, quando eu confio totalmente, não negocio. Assim, quanto maior o número de negociações, menor a abertura entre os interlocutores. Exemplo Mesmo quando duas pessoas possuem fortes vínculos afetivos – marido e mulher, comandantes e subordinados, rei e súditos, por exemplo -, existem situações em que eles têm de negociar, porque um não confia na decisão do outro e isso não tem, em princípio, nada a ver com honestidade, mas sim com a incapacidade de prever o comportamento do outro. Um exemplo: numa sexta-feira à noite, voltando para casa, o marido está planejando ir ao cinema, pois há um filme a que ele quer muito assistir. Ao mesmo tempo, a mulher deseja ir ao teatro. Se um deles deixar a decisão nas mãos do outro – em confiança -, o desfecho será ganha/perde. Se decidirem negociar, deverão explorar os reais interesses em jogo, nos outros comportamentos entra o que se costuma chamar de corrupção. Se o que eles desejam realmente, o mesmo objetivo e/ou objetivos contrários, possivelmente cada um irá para seu lado provocando a desunião entre os casais e o caos da nação, segundo Sun Tzu Kong Fu Sen. Tecnicamente, pode-se dizer que, nesse caso, eles não confiam uns nos outros, ainda que em outras dimensões importantes do casamento/Estado a confiança seja total e irrestrita. A rapidez na solução do impasse dependerá do grau de abertura existente entre os dois no casamento ou no caos da nação. Imagine que o marido/políticos temem abrir seus reais interesses para a mulher/povobrasileiro, com medo de magoá-la no caso da esposa e/ou escandalizar o povo brasileiro, no caso do político. Como resolver o impasse? Com abertura. Ou seja, quanto mais rápida e francamente eles revelarem o que desejam, mais facilmente poderão resolver esse problema particular e de Estado.
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